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O que se deve considerar na compra de um tablet

Não podemos deixar passar despercebido o fenômeno tablet. O princípio foi o lançamento do Kindle, passando pelo surgimento do Ipad, até a enxurrada de novos modelos e marcas.

Samsung, Motorola e Asus lançaram seus produtos, sendo que alguns são considerados melhores que os produtos da maça.

Até pelo excesso de opções, quem for adquirir um tablet tem que pesquisar muito. Ter um Ipad2 pode ser um completo desperdício, assim como, comprar o mais barato pode ser dinheiro jogado fora.

Sistema lento e falta de sensibilidade na tela, são reclamações recorrentes de quem se arrisca na compra de um modelo genérico. Sem contar na pouco confiável assistência técnica de algumas marcas.

Existem empresas lançando produtos acessíveis, com bom custo-benefício, principalmente, para os que vão adquirir seu primeiro tablet.

Antes de adquirir o produto, deve ser pensado no que será usado, se será apenas uma alternativa de gadget ou um substituto para as funções de um notebook.

Leve em conta que, ainda, um tablet não consegue fazer isso, já que seu poder de processamento, armazenamento e acessibilidade é inferior.

Por falar em acessibilidades, sempre é importante considerar os tablets com a função de 3G, já que nem todo lugar tem Wi-Fi disponível. Um aumento considerável de preço acontece ao escolher um produto com 3G, sem contar a necessidade de um plano de dados com uma operadora de internet móvel.

Portanto, definir o quanto tem para gastar, se deseja ter um gasto fixo mensal e o uso principal do gadget é, essencialmente, a primeira coisa a fazer.

Como compartilhar conexão de internet 3G via modem USB?

O uso de internet por modem via USB como OI, CLARO, TIM E VIVO está se tornando cada vez mais comum. Mas como compartilhar uma conexão de internet feita por um modem USB?

Para compartilhar qualquer tipo de modem é preciso fazer o roteamento. Isto pode ser feito num micro comum com Windows, usando o compartilhamento de internet do próprio Windows (ICS) ou então usando um roteador que trabalhe com conexões USB. Existem vários modelos assim. Na verdade, o compartilhamento deste tipo de modem é igual a qualquer outro, basta apenas usar a técnica e o equipamento adequados, não há realmente muito segredo.

Outra solução é utilizar um dos micros como roteador. Faz-se uma rede local interligando todos os micros que precisam utilizar aquela conexão USB. Designa-se um dos micros para ser o servidor de internet daquela rede, onde ficará funcionando o modem USB. Depois, utilizando-se o compartilhamento de conexão de internet do Windows, distribui-se o sinal de internet para os demais micros da rede. O inconveniente desta solução é que o micro que compartilha a internet precisará ficar ligado para fornecer o sinal, mas este micro pode ser qualquer modelo baratinho, a única exigência é que seja capaz de rodar pelo menos o Windows 2000 e que consiga acessar a internet através do modem USB, isto é, o modem USB precisa ter um driver que funcione com a versão de Windows em uso no distribuidor de sinal de internet.

Compartilhando internet 3G

Atualmente existem modems de banda larga que podem ter sua saída num conector RJ-45 (os mais comuns) e também existem os que que tem saída em USB, e alguns têm também a entrada da conexão em USB, estes últimos é que são os compatíveis com a internet 3G, que vem pela rede da telefonia celular.

Porém, quando falamos de acesso à Web por meio da tecnologia 3G surge a pergunta que provavelmente é a dúvida do leitor: como compartilhar este acesso para vários computadores?

A resposta, conforme já explicamos, é bem simples: este compartilhamento não muito diferente do método utilizado para compartilhamento do acesso fixo, basta utilizar um roteador específico para compor uma rede 3G. No entanto, dois cuidados importantes devem ser tomados antes da escolha deste tipo de equipamento.

Primeiramente, verificar se o roteador é compatível com a operadora do usuário e, principalmente, com o modelo de modem 3G oferecido por ela. Alguns modelos de roteadores são compatíveis apenas com modems de um único fabricante.

Depois, escolha o modo de compartilhamento da conexão 3G entre via cabo de rede ou rede sem fio (wireless).

Se optar pelo compartilhamento cabeado, é importante checar quantas portas LAN (Local Área Network) são oferecidas pelo roteador. Se o compartilhamento ocorrer a partir da rede sem fio, observe qual é o padrão oferecido. Existem roteadores que suportam padrões 802.11g ou 802.11n, com velocidades de 54, 108, 150 ou 300 Mbps (megabits por segundo).

Para desfrutar das velocidades máximas oferecidas pelo roteador o computador deve ser compatível com o mesmo padrão. Por exemplo, se o roteador oferece velocidade de 150 Mbps e o computador é compatível com 54 Mbps, a navegação na Internet será realizada com a velocidade mais baixa.

Além disso, hoje em dia é comum encontrar usuários que desejam utilizar a conexão 3G como opção de redundância de acesso em ambientes nos quais existe a necessidade de conexão em tempo integral. Nestes casos, podem ser contratados um serviço de acesso fixo e outro serviço 3G, adotando um como acesso principal e outro como secundário. Assim, caso a conexão principal falhe, todo o tráfego é direcionado automaticamente para a conexão secundária.

Para aqueles que não desejam conectar o modem ao roteador, existe também a opção de escolha por um roteador com módulo 3G integrado. Neste caso, o usuário conecta um SIM Card (Subscriber Identity Module Card) diretamente na parte interna do roteador 3G. O processo é semelhante à conexão de chips em telefones celulares.

Modelos mais sofisticados permitem, ainda, que um aparelho de telefone analógico seja conectado ao roteador 3G. Desta forma, é possível realizar chamadas telefônicas por meio da operadora de telefonia móvel e acessar a Internet simultaneamente. Mas, vale ressaltar que, para desfrutar desta facilidade, é necessário certificar-se de que o contrato com a operadora permite este tipo de utilização.

Outra novidade prevista para um futuro próximo é o lançamento de roteadores 3G portáteis, que garantem mobilidade total ao usuário, com a simples utilização de uma bateria integrada.

Enfim, alternativas não faltam na hora de compartilhar o acesso 3G. Porém, o usuário deve ficar atento para escolher a opção que melhor atender às suas necessidades.

Fonte: http://revistapnp.com.br